Com o inverno, a imunidade fica mais comprometida, havendo maior risco para os idosos, as crianças e as pessoas imunodeprimidas por doenças ou por medicamentos e profissões que tem um grande contato com público e deste modo estão mais expostas aos agentes patogénicos que provocam as infeções respiratórias.
Nestas infeções incluímos a gripe e constipação, sinusite, bronquite, rinite, faringite, laringite, bronquite, bronquiolite, pneumonia ou asma, que quando frequentes e que perduram no tempo, tornam-se crónicas e são constantes desafios para a saúde.
Neste artigo, iremos explorar brevemente e de forma simples, e a abordagem numa perspetiva alternativa, nomeadamente através da Homeopatia ou da Medicina Chinesa.
Homeopatia, uma abordagem de tratamento integral:
A Homeopatia destaca-se como uma abordagem holística que considera não apenas os sintomas físicos, mas também os aspetos emocionais e mentais do paciente. Baseada na “lei da semelhança”, esta prática utiliza substâncias ultra diluídas em água ou álcool, (ou em sacarose/Lactose, xilitol), agitadas ou dinamizadas, produzindo o medicamento homeopático que poderá ser capaz de tratar os sintomas e fortalecer o sistema imunológico, respeitando o normal funcionamento do organismo. Ao abordar assim as causas subjacentes do enfraquecimento do sistema de defesa do organismo, a Homeopatia visa proporcionar uma resposta integral e duradoura às infeções respiratórias crónicas, sem recorrer a uma receita tipo para todos, mas sim uma intervenção individualizada e personalizada.
Ao fortalecer o organismo de maneira global, os medicamentos homeopáticos tendem não apenas a suprimir os sintomas, mas a promover uma verdadeira cura física e emocional, proporcionando resiliência a longo prazo contra futuras infeções.
Medicina Tradicional Chinesa, para restaurar o Equilíbrio Energético:
A Medicina Tradicional Chinesa é uma abordagem milenar, que vê a doença como o resultado do desequilíbrio na livre circulação de energia (Qi) que percorre os meridianos (Jingluo) e utiliza a inserção de agulhas, em pontos específicos do corpo, e medicamentos à base de ervas (fitoterapia), de modo a corrigir esses desequilíbrios e a restaurar a homeostasia (equilíbrio) orgânica.
Nesta prática, as infeções respiratórias crónicas são vistas como desequilíbrios energéticos que afetam o Rim e o Pulmão, que tratadas com Acupuntura e Fitoterapia chinesa, aumentando as defesas e equilibrando as substâncias bioquímicas orgânicas responsáveis pelas emoções podendo, assim, tratar e prevenir estas doenças que agravam no inverno, não só doenças respiratórias, mas também as depressões, ansiedades, reumatismos e doenças autoimunes.
Enquanto a abordagem convencional pode focar-se essencialmente nos sintomas, a Homeopatia e a Medicina Chinesa oferecem opções que consideram o indivíduo como um todo. De qualquer das formas, é essencial consultar profissionais qualificados nessas práticas para um tratamento personalizado e eficaz.
Em muitos casos, a combinação de abordagens convencionais e alternativas pode proporcionar uma resposta abrangente ao desafio das infeções respiratórias crónicas, melhorando a saúde e o bem-estar a longo prazo e em muitos casos a cura.
Além disso, a Medicina Chinesa enfatiza a prevenção, procurando abordar as causas subjacentes das condições de saúde, nesse sentido aconselho a:
✅ Evitar o frio nos pés; costas (região renal) e tórax anterior usando roupas de gola alta ou até o uso de cachecol e casacos fechados para evitar o frio na zona do tórax;
✅ Devemos combater a ideia errada que se deve despir o casaco sempre que se entra num local, para se ter menor choque térmico quando se sai de novo para a rua;
✅ Quando se tem frio dentro de casa devemos vestir o que podermos para nos protegermos, mesmo que quando sair lá fora esteja mais frio, pois o frio diminui as defesas.
✅ Lavar frequentemente as mãos, higienizar os locais de trabalho (lavar as superfícies com água, sabão, lixívia, detergentes, álcool), tapar a boca quando tossir com a parte de dentro do cotovelo.
É que estes vírus transmitem-se por gotículas que expelimos pela boca, quando falamos, respiramos, tossimos, etc… e vão parar às superfícies (mesas, corrimão…) e até um aperto de mão pode transmitir estas doenças.
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